Foram apresentadas as primeiras novidades
Programa da 16.ª edição do MOTELX - Festival Internacional de Cinema de Terror de Lisboa
Fonte: MOTELX
20/07/2022
A organização do festival divulgou, em conferência de imprensa, algumas das obras selecionadas para a próxima edição do MOTELX, que decorre de 6 a 12 de setembro. Destacam-se a aposta na produção nacional, as estreias internacionais e o warm-up fora do São Jorge.
A organização do festival divulgou, em conferência de imprensa, algumas das obras selecionadas para a próxima edição do MOTELX, que decorre de 6 a 12 de setembro. Destacam-se a aposta na produção nacional, as estreias internacionais e o warm-up fora do São Jorge.
Este ano o terror não fica apenas no Cinema São Jorge. O MOTELX vai assombrar novos espaços na cidade, como o Teatro São Luiz, o Convento São Pedro de Alcântara e o Museu de Lisboa - Palácio Pimenta.
Em conferência de imprensa, os organizadores revelaram parte da programação. Um dos destaques é a estreia em Portugal de "Final Cut”, do realizador francês Michel Hazanavicius, que abriu a edição de 2022 do Festival de Cinema de Cannes. Outra estreia nacional, anunciada pelo MOTELX, é "Dark Glasses”, que marca o regresso de Dario Argento, realizador de "Suspiria”.
Na seleção oficial, estão as produções portuguesas "Criança Lobo”, de Frederico Serra, "um folk horror” que vai estrear a nível mundial e a longa-metragem de animação, "Os Demónios do Meu Avô”, de Nuno Beato.
Ainda em português, o MOTELX exibirá o primeiro filme de terror português com materiais fílmicos: "Os Crimes de Diogo Alves” (1911), de João Tavares, que era o preferido de Bernardo Sassetti (1970-2012). Em memória do músico, apresenta-se, no Teatro São Luiz, esta película muda com a música do pianista interpretada, em tempo real, por um combo da Escola Superior de Música de Lisboa.
Outro momento sublinhado na apresentação do Festival de Terror, foi o lançamento do livro "O Quarto Perdido do MOTELX - Os Filmes do Terror Português (1911-2006)”, "um registo inédito, com o carimbo do MOTELX, sobre a cinematografia de terror lusitana desconhecida”, refere-se no site do evento.
Foram ainda reveladas outras longas-metragens que serão exibidas neste evento, que decorre na segunda semana de setembro, como: "Holy Spider”, de Ali Abbasi (França, Alemanha, Suécia, Dinamarca, 2022), "Huesera”, de Michelle Garza Cervera (México, Peru, 2022), "Hunt”, de Lee Jung-jae (Coreia do Sul) ou "Wolfskin”, de Jacques Molitor (Luxemburgo, 2022).
Na secção Quarto Perdido, homenageia-se o produtor Paulo Branco, com três filmes pelos quais foi responsável: "O Convento” (1995), de Manoel de Oliveira, "O Fascínio” (2003), de José Fonseca e Costa, e "Coisa Ruim” (2006), de Tiago Guedes e Frederico Serra. Paulo Branco vai marcar presença para falar das suas experiências enquanto produtor.
Nas Sessões Especiais, há duas obras brasileiras já desvendadas: "A Praga” (Brasil, 2021), de José Mojica Marins e "A Última Praga de Mojica”, de Cédric Fanti, Eugênio Puppo, Matheus Sundfeld, Pedro Junqueira.
Quanto às secções competitivas, no renomeado Prémio SCML (Santa Casa da Misericórdia de Lisboa) MOTELX – para a Melhor Curta Portuguesa - estão 12 filmes a concurso, como "Cemitério Vermelho” (2022), de Francisco Lacerda, "Matrioska” (2021), de Joana Correia Pinto, "Quando a Terra Sangra” (2022), de João Morgado, e "Uma Piscina” (2021), de Carolina Aguiar.
Por fim, no habitual Warm-Up do MOTELX SCML, de 1 a 3 de setembro, assiste-se à obra portuguesa de 1926, "O Fauno das Montanhas”, de Manuel Luís Vieira (1885-1952), com música interpretada ao vivo pela Orquestra Metropolitana de Lisboa no jardim do Museu de Lisboa - Palácio Pimenta.
Para comemorar o centenário de "Nosferatu”, de F.W. Murnau (1888-1931), o MOTELX preparou uma experiência sonora e visual imersiva em torno do imaginário do filme, no Convento São Pedro de Alcântara. Ainda neste âmbito, no Largo Trindade Coelho, haverá uma sessão de cinema ao ar livre do filme "What We Do in the Shadows” (Nova Zelândia, 2014), de Jemaine Clement e Taika Waititi.
Este ano o terror não fica apenas no Cinema São Jorge. O MOTELX vai assombrar novos espaços na cidade, como o Teatro São Luiz, o Convento São Pedro de Alcântara e o Museu de Lisboa - Palácio Pimenta.
Em conferência de imprensa, os organizadores revelaram parte da programação. Um dos destaques é a estreia em Portugal de "Final Cut”, do realizador francês Michel Hazanavicius, que abriu a edição de 2022 do Festival de Cinema de Cannes. Outra estreia nacional, anunciada pelo MOTELX, é "Dark Glasses”, que marca o regresso de Dario Argento, realizador de "Suspiria”.
Na seleção oficial, estão as produções portuguesas "Criança Lobo”, de Frederico Serra, "um folk horror” que vai estrear a nível mundial e a longa-metragem de animação, "Os Demónios do Meu Avô”, de Nuno Beato.
Ainda em português, o MOTELX exibirá o primeiro filme de terror português com materiais fílmicos: "Os Crimes de Diogo Alves” (1911), de João Tavares, que era o preferido de Bernardo Sassetti (1970-2012). Em memória do músico, apresenta-se, no Teatro São Luiz, esta película muda com a música do pianista interpretada, em tempo real, por um combo da Escola Superior de Música de Lisboa.
Outro momento sublinhado na apresentação do Festival de Terror, foi o lançamento do livro "O Quarto Perdido do MOTELX - Os Filmes do Terror Português (1911-2006)”, "um registo inédito, com o carimbo do MOTELX, sobre a cinematografia de terror lusitana desconhecida”, refere-se no site do evento.
Foram ainda reveladas outras longas-metragens que serão exibidas neste evento, que decorre na segunda semana de setembro, como: "Holy Spider”, de Ali Abbasi (França, Alemanha, Suécia, Dinamarca, 2022), "Huesera”, de Michelle Garza Cervera (México, Peru, 2022), "Hunt”, de Lee Jung-jae (Coreia do Sul) ou "Wolfskin”, de Jacques Molitor (Luxemburgo, 2022).
Na secção Quarto Perdido, homenageia-se o produtor Paulo Branco, com três filmes pelos quais foi responsável: "O Convento” (1995), de Manoel de Oliveira, "O Fascínio” (2003), de José Fonseca e Costa, e "Coisa Ruim” (2006), de Tiago Guedes e Frederico Serra. Paulo Branco vai marcar presença para falar das suas experiências enquanto produtor.
Nas Sessões Especiais, há duas obras brasileiras já desvendadas: "A Praga” (Brasil, 2021), de José Mojica Marins e "A Última Praga de Mojica”, de Cédric Fanti, Eugênio Puppo, Matheus Sundfeld, Pedro Junqueira.
Quanto às secções competitivas, no renomeado Prémio SCML (Santa Casa da Misericórdia de Lisboa) MOTELX – para a Melhor Curta Portuguesa - estão 12 filmes a concurso, como "Cemitério Vermelho” (2022), de Francisco Lacerda, "Matrioska” (2021), de Joana Correia Pinto, "Quando a Terra Sangra” (2022), de João Morgado, e "Uma Piscina” (2021), de Carolina Aguiar.
Por fim, no habitual Warm-Up do MOTELX SCML, de 1 a 3 de setembro, assiste-se à obra portuguesa de 1926, "O Fauno das Montanhas”, de Manuel Luís Vieira (1885-1952), com música interpretada ao vivo pela Orquestra Metropolitana de Lisboa no jardim do Museu de Lisboa - Palácio Pimenta.
Para comemorar o centenário de "Nosferatu”, de F.W. Murnau (1888-1931), o MOTELX preparou uma experiência sonora e visual imersiva em torno do imaginário do filme, no Convento São Pedro de Alcântara. Ainda neste âmbito, no Largo Trindade Coelho, haverá uma sessão de cinema ao ar livre do filme "What We Do in the Shadows” (Nova Zelândia, 2014), de Jemaine Clement e Taika Waititi.