Festival de Cinema de Nova Iorque com obras nacionais
O 60º Festival de Cinema de Nova Iorque, que decorre de 30 de setembro a 16 de outubro, no Lincoln Center, conta com várias obras portuguesas na programação.
O filme de João Pedro Rodrigues, que estreou na Quinzena dos Realizadores em Cannes, "Fogo-Fátuo”, é um dos selecionados para a noite de abertura do evento. Está na secção Currents, que inclui 15 longas e 44 curtas-metragens de 23 países.
Desta lista consta igualmente a coprodução, entre Portugal e Brasil, "Mato Seco em Chamas”, com assinatura de Joana Pimenta e Adirley Queirós. Esta longa-metragem estreou na Berlinale este ano e venceu o Grande Prémio do Cinema do Réel, em Paris, e o galardão de melhor longa-metragem portuguesa no IndieLisboa. É descrita na página do festival como "uma mistura surpreendente de ficção documental e especulativa que se passa no ambiente quase pós-apocalíptico do Favela Sol Nascente em Brasília”.
A curta "Tornar-se um homem na Idade Média”, de Pedro Neves Marques, que foi exibida pela primeira vez no Festival de Roterdão, no início do ano, também integra esta categoria.
No cartaz principal do Festival de Cinema de Nova Iorque destaca-se "Pacifiction”, do realizador catalão Albert Serra, um coprodução portuguesa pela Rosa Filmes, que integrou a seleção oficial do Festival de Cannes na edição de 2022.
A secção Revivals, dedicada à exibição de grandes obras cinematográficas restauradas e digitalizadas, exibe ainda as obras "O Sangue”, de Pedro Costa e "O Dia do Desespero”, de Manoel de Oliveira.
Três destes filmes - "Mato Seco em Chamas”, "Pacifiction” e "Fogo-Fátuo” - estarão também no TIFF - Festival Internacional de Cinema de Toronto, que decorre 8 e 18 de setembro, no Canadá.