Cinco filmes portugueses na Netflix

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As longas-metragens criadas por cineastas portuguesas - “A Metamorfose dos Pássaros”, “Desterro”, “Mar”, “Simon Chama” e “Soa” - chegam a 5 de novembro aos ecrãs da plataforma de streaming.
Cinco longas-metragens, vencedoras da convocatória lançada pela Netflix e pela Academia Portuguesa de Cinema, que tinha o objetivo de apoiar as produtoras, guionistas e realizadoras nacionais, passam a estar disponíveis na plataforma de streaming.

Com um total de 31 candidaturas apresentadas, referentes a longas-metragens finalizadas entre 2019 e 2020, o concurso teve como objetivo colmatar as disparidades de género no setor do cinema e audiovisual, "tendo as expectativas das duas entidades sido superadas em larga escala”, segundo o comunicado enviado pela Academia Portuguesa de Cinema.

"Os 5 filmes eleitos, 3 ficções e 2 documentários, refletem a diversidade do cinema nacional”, afirmou Carla Chambel, vice-presidente da Academia Portuguesa de Cinema. Esta iniciativa "permitiu também à Netflix conhecer mais profundamente parte do cinema nacional, feito por mulheres e homens, na diversidade de linguagens, géneros, temáticas e pontos de vista, das 31 candidaturas a que tivemos acesso”, acrescentou.

Os filmes selecionados e que vão estar disponíveis a nível mundial na Netflix são:
- "A Metamorfose dos Pássaros”, com Catarina Vasconcelos na realização e Joana Gusmão na produção, este é um filme que retrata a história da família da cineasta Catarina Vasconcelos, abordando temas complexos como o amor, a distância a maternidade;
- "Desterro”, com realização de Maria Clara Escobar, uma longa-metragem que no feminino sobre a vida e as várias vidas, onde a poesia motivou o guião, questionando a representação da ideia de família na sociedade contemporânea.

- "Mar”, com Margarida Gil na realização e argumento e Rita Benis como coargumentista, retrata a história de vida de uma ex-funcionária da Comissão Europeia que decide mudar de vida e embarcar num veleiro que vai seguindo a rota dos descobridores portugueses do séc. XCI. Em alto mar;

- "Simon Chama”, com Marta Sousa Ribeiro na realização e Joana Peralta na produção, um filme que conta a história de uma adolescente que procura escapar das amarras típicas da vertigem existente entre a infância e a idade adulta;

- "Soa”, com Raquel Castro na realização e argumento e Isabel Machado, Joana Ferreira e Sara Serra Simões na produção, aborda temas como as paisagens sonoras, o ruído e o silêncio e de que forma as paisagens sonoras afetam as pessoas, sendo que estas são na maior parte das vezes responsáveis pelo som   que geram.

O comité de seleção desta iniciativa foi constituído por Carla Chambel, atriz, formadora e vice-presidente da Academia; Fátima Ribeiro, guionista, professora e realizadora; Isadora Laban, Gestora de Conteúdos da Netflix Portugal e Espanha; e Tota Alves, guionista e realizadora.
 

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