Depois da passagem do filme O CERCO em Cannes, surgem rumores que Maria Cabral seria contratada por Godard. Não aconteceu, mas António da Cunha Telles recorda que, por esta altura, havia um grande frenesim em torno do seu nome, dado o excelente desempenho que teve no filme. Depois deste trabalho seguiram-se outros: O RECADO (1971), de José Fonseca e Costa, VIDAS (1984), de António da Cunha Telles, NO MAN´S LAND (1985), de Alain Tanner e UM ADEUS PORTUGUÊS (1985), de João Botelho. Maria Cabral dedicou-se também ao teatro japonês e a programas infantis na RTP. O site cine.pt escreve que a atriz conquistou uma bolsa de especialização para atrizes, na década de 50, e partiu para Paris. Na década de 70 estudou teatro japonês, sob a direcção de Shiro Daimon e começou a trabalhar com Miguel Yeco. Em 1981 apresentou o espetáculo "Pessoas e Ecos — o Primeiro Prelúdio”, de Yeco, no A.R.C.O., em Lisboa.
O filme UM ADEUS PORTUGUÊS, de João Botelho, aconteceu no ano de 1986 e este foi o último trabalho da atriz. O realizador descreve-a como "maravilhosa. Lembro-me de uma cena notável que ela fez com Isabel de Castro, (...) quase não diziam nada e estava lá tudo”.
Após este trabalho a atriz parte para Paris, para uma experiência religiosa e oriental, e afastou-se do mundo contemporâneo.