Promovido na mesma secção que "O Ornitólogo”, "A Morte de Luís XIV” foi dirigida por Albert Serra, numa coprodução entre a portuguesa Rosa Filmes, a Andergraun Films e a Capricci Production. Esta longa-metragem, rodada em Bordéus e em Queluz, documenta os últimos dias na vida do Rei Sol.

A ação começa com o regresso a casa de Luís XIV depois de uma caçada, quando este começa a sentir uma dor na perna. Duas semanas depois fica acamado em Versailles, profundamente doente. Rodeado pela sua corte, este é o início da agonia do rei mais importante da França, que dificilmente consegue continuar a governar. A sua esposa Madame de Maintenon, o seu filho Luís XV e o médico Fagon temem pelo seu último momento, e esforçam-se por o esconder do público para preservar o futuro de França.

O FICVALDIVIA nasce em 1993 com a convicção de que o cinema contribuiu para a formação de cidadãos críticos e solidários. É nesta base que todos os anos celebra a arte cinematográfica, ao ponto de ser hoje considerado uma referência para toda a América Latina.

A decorrer desde o dia 10 até ao dia 16 de Outubro, a 23ª edição do FICVALVIDIA tem como tema "o cinema como espaço de formação social e diálogo para a comunidade”, que deu origem ao slogan "clássicos do futuro”. Este festival é acolhido na cidade que lhe dá o nome, em Valvidia, e este ano foi, pela primeira vez na sua história, inaugurado por um presidente do país, neste caso pela Presidente Chilena Michelle Bachelet. Por entre a competição de curtas e longas-metragens internacionais, latino-americanas e internacionais e ainda uma secção não competitiva, passaram mais de uma centena de obras cinematográficas no Festival, onde 13 delas estrearam a nível mundial. Ao longo dos seis dias foi ainda prestado um tributo a Buster Keaton, Carlos Gardel, Chick Strand e a "los 50 años de Las Margaritas”.

Conheça todos os filmes marcaram presença na 23ª edição do FICVALDIVIA aqui.