Este filme-ensaio, parte da obra poética de António Nobre e Augusto dos Anjos. Procura experimentar novas concepções da imagem em movimento, conjugando os novos suportes digitais do vídeo com a manipulação artesanal da imagem recorrendo a técnicas dos primórdios do cinema: Filtros, espelhos com distorções e aberrações cromáticas, etc., fundindo ambas as técnicas.
Este filme analisa, não apenas a poesia dos autores, como também adopta a "desformatação" de ambos, ao procurarem novas linguagens para a poesia. Pretende-se que o filme seja também um exercício individual "cinegráfico" e plástico.
Dois homens. Uma missão. Qual missão? Ninguém sabe. Talvez nem eles próprios.
TIRO E QUEDA é o filme sobre o qual nos avisaram para ter cuidado quando éramos petizes. Tem ação cabriólica, tem amor erótico-libidinoso e comédia gargalhófica. O que se pode pedir mais de um filme?
Eduardo Madeira e Manuel Marques, a melhor dupla da comédia nacional no filme mais gargalhófico do século XXI.
Produzido por Leonel Vieira e realizado por Ramón de Los Santos, com guião de Filipe Homem Fonseca e Eduardo Madeira, TIRO E QUEDA foi rodado em Viana do Castelo.
RÁDIO CORAÇÃO toma o radioamadorismo como um lugar de transmissões incontroláveis e imprevisíveis, onde a solidão das noites é interrompida pelo contacto da voz, um espaço insubordinado, teimoso, o seu próprio país.
Camilo recebe a notícia da morte do pai e visita um local que este lhe deixou em herança: O local está em ruínas e o nosso herói inicia um diálogo com seu pai que lhe fala através das paredes e de objectos que deixou no local...
É tempo de cobrança e de esclarecimento: Qual a opção para alguém que teve um papel numa mudança de paradigma da sociedade em que viveu e que depois se sente catapultado para o poder? Que papel reservam para o seus próprios filhos?